As virtudes e os defeitos de um juiz: um guia aristotélico para o recrutamento de juízes

O autor contesta aqueles que, sob argumento que não é o direito – mas sim a moral, a política, a economia, etc. – que determina a decisão nos chamados “casos difíceis”, pretendem que um bom juiz de recurso não teria de ser versado e experiente na prática do direito. Para tanto, defende que estar-se ou não perante um bom juiz depende mais da verificação de certas virtudes especificamente judiciais, adquiridas pela prática do direito, do que da consideração de teorias de decisão de deontológicas ou utilitaristas. A caracterização dessas virtudes tem por referência a Teoria das Virtudes de Aristóteles.