Os espanhóis, começando por aqueles que dedicam a vida ao serviço da justiça, pedem inequivocamente um esforço profundo de melhoria e modernização do nosso sistema judicial.
Carências tradicionais, somadas a novas exigências de uma sociedade cada vez mais dinâmica e complexa e ao incremento da litigiosidade obrigam
à concretização de reformas necessárias para responder-lhes.
Quer-se que a justiça actue com rapidez, eficácia e qualidade, com métodos mais modernos e procedimentos menos complicados. Que cumpra satisfatoriamente a sua função constitucional de garantir em tempo razoável os direitos dos cidadãos e de proporcionar segurança jurídica ao actuar com pautas de comportamento e decisões previsíveis.
Que actue como poder independente, unitário e integrado, com uma estrutura vertebrada regida por uma coerência institucional que lhe permita desenvolver mais eficazmente as suas funções constitucionais.