A Revista JULGAR em papel: uma dúzia de anos, meia dúzia de palavras e um índice geral

Como facilmente se compreenderá, o circuito acelerado da JULGAR Online obriga a um trabalho regular e intenso de organização dos textos recebidos, apreciação, revisão, (re)formatação e publicação. Daí que o grupo especificamente encarregado daquela revista esteja em modo de turno contínuo durante quase todo o ano – a eles, Margarida Quental, Mariana Coimbra Piçarra, Sónia Pereira e Tiago Caiado Milheiro, é devido esse especialíssimo reconhecimento de trabalho ininterrupto, discreto e eficaz, sem o qual não seria possível dar boa resposta às crescentes solicitações da publicação digital. O agradecimento é reforçado ao Tiago Caiado Milheiro, que, como Diretor-Adjunto, traz à JULGAR uma visão estratégica de longo prazo que lhe permitirá colher frutos vindouros em tempos progressivamente mais desafiantes.

A prosperidade – em presença e qualidade – da JULGAR Online está em linha com a tendência geral de uso de ferramentas digitais, mas o que hoje existe só foi possível, em primeiro lugar, porque a ideia se concretizou cedo, há cerca de uma década, pela mão do José Mouraz Lopes, e continuou a ser impulsionada pelo José Igreja Matos. Mas também – é justo dizê-lo – pelas sucessivas equipas dedicadas à publicação digital, desde a sua existência mais artesanal. Numa fase inicial determinante, todo o conselho de redação se envolveu na organização da revista online – não acompanhei diretamente esse primeiro fôlego, mas posso dizer que, desde que me juntei à equipa da JULGAR (em 2012), vi muitas ideias que vieram a revelar-se traves-mestras da publicação digital saírem da visão, do denodo e da dedicação do Paulo Ramos de Faria, da Raquel Prata, do Rui Reis e do Tiago Caiado Milheiro, em particular.

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Somam-se 423 artigos publicados na JULGAR em papel (até ao número 37) e cerca de 200 artigos publicados na JULGAR Online, esta com crescimento acentuado nos últimos dois anos.