Nos últimos anos, temos assistido a um envelhecimento da população, que é mais acentuado no interior do país, onde se verifica uma grande desertificação. Além disso, o aumento da longevidade, a par da diminuição da natalidade, torna a nossa sociedade mais envelhecida, sendo que a representatividade das pessoas idosas faz desencadear novas situações e preocupações, gerando profundas alterações nos mais diversos sectores da vida social.
Os idosos, nesta sociedade “doentia” em que vivemos, começam a ser um “fardo”, algo inútil que não pode acrescentar nada à nossa produtividade. Pois, na sociedade contemporânea em que se valoriza o ideal da beleza, da juventude e da riqueza material, o idoso é colocado cada vez mais num plano de “marginalidade”, lamentavelmente!
A crescente desvalorização do idoso prende-se com a perda das faculdades físicas e psíquicas, sendo a velhice, por vezes, vista como uma patologia. De tal forma que as pessoas com idade avançada são tidas como um grupo de adultos vulneráveis.