Resumo: o consentimento informado e o reconhecimento do seu estatuto constitucional como um direito fundamental encontram a sua justificação através de uma argumentação racional baseada na actual linguagem dos direitos. E esta tem a sua construção sólida e substancialmente consistente na cláusula aberta da Constituição Portuguesa e nas fontes éticas e jurídicas internacionais do consentimento informado.
Palavras-chave: autonomia; bioética; consentimento informado; Constituição; direitos fundamentais.
Abstract: informed consent and the recognition of its constitutional status as a fundamental right, must be rationally based in the current language of rights. A solid and substantially consistent foundation can be built by means of the open clause of the Portuguese Constitution, as well as the ethical and legal international sources of informed consent.
Keywords: autonomy; bioethics; Constitution; fundamental rights; informed consent.