Resumo: Ter uma justiça eficiente que respeite o princípio da igualdade no acesso ao direito e na aplicação do direito é acima de tudo defender a democracia. Por isso mesmo, o poder político e o legislativo têm de enfrentar com a maior urgência possível a falta de eficácia da administração da justiça na criminalidade económico-financeira. Não é aceitável que estes processos demorem em média mais de dez anos a transitarem em julgado.
Palavras-chave: Jornalismo; corrupção; criminalidade económico-financeira; morosidade; inquérito; instrução criminal; julgamento; recursos.