Jackelline Fraga Pessanha, Julio Pinheiro Faro, Marcelo Sant'Anna Vieira Gomes, Nuno Morgadinho |
Março de 2014
Reipublicae interest quam plurimus ad defendam suam causa ou interessa à República que sejam muitos os defensores de sua causa, é um brocardo do Direito romano antigo. Sua natureza é a clara defesa do bem público, social, pertencente à coletividade, isto é, procura-se passar a mensagem de que o indivíduo serve ao Estado, não o contrário. Mas não se trata de uma exclusividade romana. Na Antiguidade Clássica ocidental, já com os gregos, era possível notar uma prevalência do...
Ler mais +
Aristides Rodrigues de Almeida |
Março de 2014
A – O artigo 22.º do CIRE representa no nosso sistema jurídico uma previsão de responsabilidade civil, especial relativamente ao artigo 483.º do Código Civil, que não se confunde nem se reconduz a um fundamento de mera responsabilidade processual, designadamente por litigância de má fé, com a qual pode perfeitamente coexistir e cumular-se. B – O pedido infundado de insolvência é aquele que carece de fundamento, que é deduzido sem que ocorram os factos que integram a...
Ler mais +
Euclides Dâmaso Simões, Nuno Morgadinho |
Fevereiro de 2014
Vem da noite dos tempos a propensão do ser humano para a venalidade, para a aceitação de vantagens indevidas pelo exercício de poderes públicos, para recebimento do que, na sugestiva expressão francófona, se designa por “pots de vin”. Porém, só muito recentemente se abandonou o cinismo das teorias funcionalistas, que entendiam a corrupção como “um mal necessário do mercado”, o lubrificante das relações entre o setor privado e os poderes públicos. É lícito afirmar que o...
Ler mais +